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segunda-feira, 22 de março de 2010

Getm estuda "Mito da Caverna" de Platão

Facilitadora: Marilea Aguiar


Quando: 20/3/2010
Onde: Casarão do Boneco
Participantes: Sônia Lopes, Michel Amorin, Patícia Sardinha, Lane Martins, Ézi Neves, Karla Pessoa, Anibal Pacha, Edson Fernando.



Nosso estudo foi todo com base o livro O MITO DA CAVERNA /A República / Platão; tradução de Carlos Alberto Nunes – Belém: EDUFPA, 2006

Parte do prefácio

As coisas que vemos em torno de nós são reflexos de puras idéias dotadas de existência real e são, desse modo, cópias ou aparências de tais idéias. Eis o costumeiro resumo da filosofia platônica posta em cena pelo mito da caverna contado pela primeira vez no Livro VII de A República. Dizemos pela primeira vez porque esse mito foi inventado por Platão.

Benedito Nunes - janeiro de 2006

ANALISE DO MITO

Os homens acorrentados que ali aparecem só percebem as sombras dos objetos e pessoas que desfilam no exterior. Só quando se libertarem das cadeias e galgarem até o exterior, poderão ver as coisas verdadeiras à luz do sol que as ilumina.

Trata-se então do efeito libertador do conhecimento. Mas para alcançá-lo precisará o homem, por iniciativa própria, libertar-se das imagens ilusórias que o encadeiam. Sendo libertador, o efeito do conhecimento também é moral.

Platão acompanha a trajetória daquele que se libertou. Poderá retornar ao meio em que vivia para contar aos outros que vivem presos a ilusões. Os prisioneiros poderão ou não acreditar nessa revelação. Se acreditarem, ganharão a liberdade e poderão contribuir para que os outros se libertem.

Mas essa diferença entre o real e o ilusório, que excede o pensamento de Platão, continua sendo, até hoje, a lição primeira de toda a Filosofia.

ANALISE DOS ELEMENTOS DO MITO

 A caverna: Local para pensar criticamente, local para reflexão sobre o quê das coisas e Impulso para chegar ao conhecimento.

 O olhar: É usado como portal principal para o despertar dos outro sentidos.

 As sombras: São reflexos das coisas dotadas de existência real.

 As coisas: São cópias, são reflexos, são aparências do real.

 A idéia: Essência das coisas, puro pensamento.

CAMINHO DE BUSCA PARA O CONHECIMENTO

 1ª visão – AS SOMBRAS

 2ª visão – OS ACORRENTADOS

 3ª visão – O MURO

 4ª visão – O CAMINHO

 5ª visão – O FOGO

DOLOROSA JORNADA HUMANA

 Homens acorrentados.

 Como se libertar?

 A luz das idéias das coisas.

 O conhecimento das aparências.

 O espanto.

 O convencimento.

 A indução.

 A compreensão do mundo real.

 O Ser livre.

 Entrada para o conhecimento das coisas através das idéias.


DE DOIS MODOS PERTURBA-SE A VISÃO

 Das TREVAS para LUZ (sem conceito)

 Da LUZ para as TREVAS (com conceito)

Obs: em qualquer das duas a sensação de dor é a mesma.

"É dever daquele que sabe encaminhar o outro ao verdadeiro conhecimento da essência das coisas, através da indução para que descubra sozinho."


"Educar não é colocar conhecimento na alma como se ela não tivesse conhecimento do mesmo. É o mesmo que dotar de vista à olhos privados de visão. Educar é o processo de participação total do Ser para só assim partilhar da idéia do Bem."


Platão

Abrimos para discussão levantando algumas questões que se relacionam com o nosso trabalho.

A caverna como espaço de reflexão.
Coisas que vemos em torno de nós são reflexos de puras idéias.
O real e o ilusório.
Projeção dos desejos.
Projeção da realidade que o homem procura apreender.
Local para se pensar criticamente.
O olhar usado como portal principal para despertar outros sentidos

Definições:

Estado do público: suspensão/imersão/reflexão
O que fazemos é Teatro de Fronteira
Momentos da cena: abordagem/ato/dispersão

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