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sexta-feira, 7 de setembro de 2012




Transconstrução


            É com muita felicidade que trago algumas imagens de como ficou o acabamento "final" do espetáculo “Transconstrução”. O trabalho estreou no dia 03 de julho, durante o 6º Festival Cultura de Verão promovido pela Funtelpa.


Na estréia do espetáculo tive um problema com o figurino e não foi possível fazer o espetáculo com figurino de operário, semelhante à imagem do cartaz, já postado aqui neste blog.
 Foram três apresentações do mini-espetáculo “Transconstrução” durante a programação. A cada dia dessas apresentações foram sendo modificados elementos da caixa como a iluminação, que acredito ainda não está completamente finalizada do jeito que a concebi, houve também problemas técnicos na iluminação, algumas led’s queimaram durante uma apresentação, e fazer o reparo exigiria uma grande modificação na estrutura da caixa, tempo que não tinha disponível naquele momento. Introduzi a utilização de uma lanterna, usada de forma semelhante no “Metamorfose da Sanfona” e o “Grande Mini Circo”, nos dois espetáculos o espectador faz a iluminação segurando uma lanterna.
Metamorfose da Sanfona




O Grande Mini Circo


Ainda durante o período das apresentações foi modificada a sonoplastia, mas agora acredito que encontrei a definitiva do espetáculo. Também descobrir para cena uma “manipulação da caixa” (gostaria de chamar atenção para o termo) que interfere na compreensão da imagem que ocorre dentro da caixa. A cena é a seguinte: o espectador entra na caixa, literalmente, apoiando-a com as mãos e escuta sons ambientes da rua, de repente escuta um estrondo e um dos prédios desaba. No momento do desabamento eu, ligeiramente, largo a caixa que está sendo segurada também pelo espectador, então, o espectador toma um susto, acreditando muito mais na cena.
Essa manipulação da caixa a que me refiro pode ser também notada no “Olha o Passarinho!” de Mariléia Aguiar e o “Mundo Doente” de Anibal Pacha. Durante a “Oficina de Animação de Teatro em Miniatura: caixa aberta” realizada pelo Coletivo no 1ª semestre de 2011, um dos participantes da oficina, Netto Dugon, experimentou algo semelhante. A cena dele tratava-se de um equilibrista bêbado, a embriaguês do personagem do objeto/boneco começava a tomar uma proporção cada vez maior até chegar ao corpo do manipulador.

  Durante a elaboração da encenação da caixa optei pela Caixa Fechada sem visor e com tecido prolongado, já encontrada em espetáculos como “Saudade do Sonho” de Mariléia Aguiar. O visor deste suporte é bem diferente aos que são encontrados na maioria dos trabalhos do coletivo. O tipo de visor mais encontrado nas obras realizadas pelo coletivo pode ser identificado no espetáculo “Metamorfose da Sanfona”.                    
                                                                                                                                                                                                        

  
                           
      Fica a realização de mais um mini-esptáculo construído, algo que forjei a partir da realidade que me cerca, da vida acontecendo e da minha poética, ou micro-poética, dialogando com o Coletivo de Animadores de Caixa e com o meu tempo.






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